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UFPE realiza a coleta de sete toneladas de resíduos químicos gerados pelos laboratórios do Campus Recife

O maior gerador de resíduos foi o Departamento de Química Fundamental (1.255 kg), seguido pelo Departamento de Engenharia Química (1.116,2 kg)

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) realizou a coleta de mais de sete toneladas de resíduos químicos, gerados por 72 laboratórios localizados no Campus Recife no decorrer de um ano. A ação, ocorrida no início do mês, dentro do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) da UFPE, tem como objetivo promover o gerenciamento eficaz dos resíduos gerados nas atividades de ensino, pesquisa e extensão dos três campi da Universidade. O maior gerador de resíduos foi o Departamento de Química Fundamental (1.255 kg), seguido pelo Departamento de Engenharia Química (1.116,2 kg).

Fotos: Divulgação

Técnicos realizam coleta de resíduos nos laboratórios

“Essa iniciativa é de extrema importância, pois o resíduo químico gerado nos laboratórios pode causar acidentes, danos à saúde do trabalhador e, caso descartado de forma inadequada, poluição nos corpos d’água”, explica Camila Claudino, coordenadora de Prevenção e Gestão de Resíduos e Efluentes (Coopere) da Superintendência de Infraestrutura (Sinfra) da UFPE. “Além de diminuir os riscos ocupacionais e ambientais, a iniciativa permite fazer uma melhor gestão dos espaços nos laboratórios, visto que conseguimos diminuir o espaço de armazenamento desses resíduos a partir da coleta”, completa. Este ano, os resíduos coletados foram armazenados de forma experimental em espaço cedido pelo Instituto de Pesquisa em Petróleo e Energia (I-Litpeg) da UFPE.

O PGRS é um documento exigido pela Política Nacional de Resíduos Sólidos. Criada em 2010, ela exige que os grandes geradores de resíduos sólidos apresentem um programa que garanta a destinação ambientalmente correta dessas substâncias. Todo o material passa por uma triagem, sendo tratado e descartado conforme suas características químicas. “Aqui na UFPE, nós temos ácidos, bases, sais, efluentes e solventes químicos. Cada um possui um processamento técnico adequado. Alguns são neutralizados, outros são incinerados ou tratados por meio de estação de tratamento de efluentes”, explica a servidora.

Objetivo é dar destinação correta aos resíduos

Para ter o resíduo coletado, o laboratório deve fazer a solicitação para a Sinfra via Sistema Integrado de Patrimônio, Administração e Contratos (Sipac). A coleta é realizada, por empresa terceirizada, nos três campi da UFPE. No Recife, ela é feita de forma periódica desde 2016; e em Vitória e Caruaru, desde 2018. São coletados todos os tipos de resíduos químicos (sólidos e líquidos) gerados pelos laboratórios, desde que armazenados de forma correta e segura para o transporte. Eles também devem estar identificados com rótulo, gerado via Sipac. “É importante que todos os laboratórios cadastrem seus resíduos químicos no Sipac assim que eles forem gerados, pois o descarte dessas substâncias é feito através de uma empresa especializada, acionada quando se atinge uma quantidade preestabelecida de resíduos na Universidade”, diz Camila Claudino, que enfatiza o trabalho de terceirizados, estagiários da Sinfra e também dos laboratórios para o sucesso da ação.

As orientações sobre o gerenciamento dos resíduos químicos e infectantes gerados pelos laboratórios da UFPE estão disponíveis na seção “Resíduos de Laboratórios” do site da Superintendência de Infraestrutura. No endereço, é possível ter acesso ainda ao Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da UFPE, ao Manual de Funcionalidades Básicas do Sipac para Laboratórios e ao Guia Prático para Gerenciamento de Resíduos Químicos e Infectantes, entre outros documentos e informações. 

Mais informações
Coordenação de Prevenção e Gestão de Resíduos e Efluentes (Coopere)
(81) 2126.7086

coopere.dsa@ufpe.br

Data da última modificação: 05/07/2023, 09:26