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Defesa de Tese de Doutorado n.º 8 em 2022

“GESTÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DA BACIA SEDIMENTAR DE SÃO JOSÉ DO BELMONTE - PE”

Programa de Pós-Graduação em Geociências – CTG/UFPE

 

Defesa de Tese de Doutorado n.º 8 em 2022

 

Aluno(a): Ana Gabriella dos Santos Batista de Menezes

 

Orientador(a): Prof. Dr. José Geilson Alves Demétrio

 

Coorientador(a): -

 

Título: “GESTÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DA BACIA SEDIMENTAR DE SÃO JOSÉ DO BELMONTE - PE”

 

Data: 16/11/2022

 

Horário: 9h

 

Local: videoconferência através do Google Meet: https://meet.google.com/rja-tayz-xom

 

 

Banca Examinadora:

 

Titulares:

 

1.º Examinador(a): Prof. Dr. José Geilson Alves Demétrio (Orientador)

2.º Examinador(a): Dr.ª Leanize Teixeira Oliveira (CPRM)

3.º Examinador(a): Prof. Dr. Luiz Rogério Bastos Leal (UFBA)

4.º Examinador(a): Prof. Dr. Anderson Luiz Ribeiro de Paiva (UFPE)

5.º Examinador(a): Prof. Dr. Jaime Joaquim da Silva Pereira Cabral (UFPE)

 

Suplentes:

 

1.º Examinador(a): Prof. Dr. Gorki Mariano (PPGEOC/CTG/UFPE)

2.º Examinador(a): Prof. Dr. José Geraldo de Melo (UFRN)

3.º Examinador(a): Prof. Dr. Mário Ferreira de Lima Filho (PPGEOC/CTG/UFPE)

4.º Examinador(a): Prof. Dr. Paulo Henrique Ferreira Galvão (UFMG)

 

Resumo:

 

A gestão da água subterrânea é uma tarefa complexa, tendo em vista o grande número de variáveis envolvidas na sua formulação. No Brasil ainda são tímidas as ferramentas de gestão utilizadas pelos gestores. Em Pernambuco a Agência reguladora utiliza as chamadas zonas de explotação dos aquíferos, quando disponíveis, para estabelecer as vazões outorgadas. Essas zonas são estabelecidas basicamente com base na profundidade dos níveis estáticos, que é uma forma muito limitada para se estabelecer a outorga. Uma ferramenta de gestão eficiente tem que contemplar a complexidade do aquífero como um todo, assim, para uma boa gestão é indispensável a utilização de um modelo numérico de fluxo da água subterrânea, de forma que, a outorga seja feita levando-se em conta os efeitos hidráulicos do bombeamento outorgado, fornecendo ao gestor o embasamento técnico necessário para suas tomadas de decisão. Os dados disponíveis para elaboração o modelo numérico de fluxo do Aquífero Tacaratu, na Bacia Sedimentar de São José do Belmonte, permitiu calibração e validação satisfatórias, bem como a elaboração de cenários. Mantendo-se o atual ritmo de bombeamento o aquífero deverá secar em poucos anos, porém paralisando-se a construção de novos poços a partir de 2030, sem alteração das vazões bombeadas, o aquífero estaria exaurido por volta de 2130. Caso as vazões forem reduzidas pela metade e dobrasse a recarga, as reservas do aquífero seriam lentamente recuperadas.

 

Palavras-chave: Gestão água subterrânea; Modelo numérico; Aquífero Tacaratu; São José do Belmonte