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Campus do Agreste participa de projeto para criação do Parque Tecnológico de Caruaru
A ideia é formar um parque que integre academia, governo e indústria
O diretor do Campus do Agreste da UFPE, professor Manoel Guedes, participou, na quarta-feira (23), de uma audiência pública para debater proposta de apoio municipal à criação de um parque tecnológico em Caruaru. A proposta de criação do parque tecnológico vem sendo debatida dentro do Movimento Polo, movimento composto por mais de 40 instituições ligadas ao comercio, indústria, governo, inovação e academia, do qual participa a UFPE, representada pelo professor Manoel Guedes e pela professora Michelle Lima (UFPE-CAA).
Foto: Divulgação
Proposta prevê a criação de incentivos fiscais para empresas do segmento
Participaram do evento o presidente da Câmara Municipal, Lula Torres; o vereador Alberes Lopes, propositor da audiência; o presidente regional da Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe), Anderson Porto; o presidente do Sindloja e do Movimento Polo, Manoel Santos; e Rafael Soares, representante do Movimento Tapioca Valley.
A ideia é formar um parque que integre academia, governo e indústria e que possibilite atrair empresas de inovação e tecnologia, ativando em Caruaru uma nova matriz econômica e permitindo a criação de ambientes para permanência da mão de obra qualificada e projetos de startups formados pela academia e pelas incubadoras, a exemplo do que já acontece com a UFPE, Itep e Porto Digital.
A proposta para elaboração de um projeto de lei, debatida na Câmara Municipal, inclui a criação de incentivos fiscais para empresas deste segmento, demarcação de área destinada a construção do parque tecnológico e definição de um projeto destinado a atrair novas empresas de tecnologia e a estimular o crescimento das empresas locais.
Para o projeto, a UFPE defende que seja utilizado o conceito amplo de tecnologia, não apenas para empresas de TI, mas para empresas que possam contribuir para inovação e crescimento tecnológico dos polos já instalados na região, como o de moda, de confecções, moveleiro e calçadista, e aposta que a criação do curso de Engenharia de Software no CAA, apoiado pelo MEC, ampliará a contribuição da academia na formação de mão de obra qualificada para atração das empresas.
O professor Manoel Guedes defende ainda que o parque seja construído na área compreendida entre o Campus da Agreste e o Armazém da Criatividade do Porto Digital, unidades que possuem know-how na área de inovação e tecnologia, e que já realizaram importantes investimentos em infraestrutura de inovação. Para o diretor do CAA, “o parque tecnológico precisa ser implementado, para que os talentos formados nas universidades fiquem na região e para que empresas sejam atraídas, fortalecendo o desenvolvimento econômico regional e consolidando Caruaru, também, como a capital da tecnologia”.