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Estudantes de Comunicação Social do CAA produzem reportagem sobre o fenômeno das selfies

Reportagem produzida pelo Observatório da Vida Agreste (OVA/UFPE), coordenado pela professora Fabiana Moraes, aborda os vários aspectos das selfies

Da assessoria do projeto

No imaginário coletivo, a selfie - autorretrato realizado com o celular - não passa de uma demonstração de vaidade, o famoso “biscoitar” nas redes sociais. Mas há muito mais nesse ato tão difundido quanto aparentemente banal. Tem gente que faz selfie para se comunicar em meio a ambientes de violência, tem gente que usa para protestar politicamente, tem gente que a usa como exercício de autoaceitação. Para entender melhor esse fenômeno, o Observatório da Vida Agreste (OVA), laboratório do Centro Acadêmico do Agreste (CAA) da UFPE, elaborou uma reportagem sobre a temática: a partir de hoje (21), está no ar o especial “Afinal, selfie serve pra quê?”. O conteúdo será trabalhado durante toda a semana nas redes sociais.

As matérias foram feitas pela equipe do OVA, do curso de Comunicação Social da UFPE/CAA: na reportagem, Maíra Welma da Silva; Lucas Bezerra; César Freitas; Anily Santos; Sheyla Caroline (imprensa). Vídeos e roteiros: Janniny Silva, Hellen Gouveia, Larissa Juliana. Ilustrações e design: Karol Santiago. Site: Márcio Correia; César Freitas. Redes sociais: César Freitas; Larissa Juliana; Maíra Welma. A coordenação é da professora Fabiana Moraes.

Na reportagem, percebe-se, através de entrevistas e pesquisas, que o que muitos veem como pura vaidade pode carregar também inúmeros significados: tem gente que faz selfie para se comunicar em meio a ambientes de violência, tem gente que usa para protestar politicamente, tem gente que a usa como exercício de autoaceitação.

Há ainda questões que afetam as pessoas de maneira negativa. Na reportagem, o leitor vai conferir o número alarmante de mortes em decorrência das selfies, além de saber mais sobre os movimentos que alertam sobre os filtros que supostamente melhoram as imagens. Esse fenômeno está sendo associado, por exemplo, ao aumento da dismorfia, condição que afeta nossa percepção sobre o corpo. A equipe ainda escreveu uma resenha do livro-quadrinho “Na Sala dos Espelhos”, obra da sueca Liv Strömquist que analisa com humor e filosofia o narcisismo nas redes sociais. Também é abordado o BeReal, um aplicativo “antifiltro”, e ainda traz uma conversa com o pesquisador David Nemer, da Universidade da Virgínia (EUA) e autor do livro Tecnologia do Oprimido. Nele, Nemer mostra sua pesquisa sobre o uso das redes sociais em comunidades favelizadas.

Mais informações
Professora Fabiana Moraes

fabiana.msilva2@ufpe.br
Instagram do OVA @ovaufpe 
TikTok do Ova @ova.ufpe 

Data da última modificação: 21/08/2023, 14:13