O INCampus é o informativo mensal interno da UFPE produzido pela Ascom.
CLIQUE AQUI para conferir as edições anteriores de 1999 e de 2003 a 2007.
Nº 206 Junho de 2015
UFPE tem novos laboratórios de Educação Física e Saúde
O Hospital das Clínicas e o Departamento de Educação Física contam agora com modernos laboratórios para o desenvolvimento de projetos de extensão e pesquisas que tenham o exercício físico como principal estratégia de intervenção, por parte de profissionais de Saúde e de Educação Física.
Matérias
Raítza Vieira
O Hospital das Clínicas e o Departamento de Educação Física da UFPE, desde o dia 29 de junho, contam com um novo espaço: o Laboratório Avançado de Educação Física e Saúde. O espaço, considerado inovador, será o primeiro do Norte/Nordeste, inserido numa unidade hospitalar, voltado para o desenvolvimento de projetos de extensão e pesquisas que tenham o exercício físico como estratégia principal de intervenção. No Departamento de Educação Física, também foram inaugurados dois novos laboratórios para desenvolver pesquisas básicas e aplicadas em análises biológicas do exercício físico. Os servidores do HC bem como os pacientes da unidade serão beneficiados por meio de programas de atividades físicas que visem a melhoria da condição de saúde e qualidade de vida.
“Os funcionários do HC terão acesso aos projetos conforme oferta e demanda de acordo com potenciais riscos à saúde. Já os usuários poderão ser atendidos conforme projetos específicos, de acordo com possíveis efeitos adjuvantes dos exercícios físicos ao seu respectivo tratamento convencional”, afirmou o coordenador do Laefes, professor André Costa. Duas pesquisas já estão confirmadas para serem desenvolvidas no Laefes: uma em Neurologia, com pacientes com a doença de Alzheimer, e outra, em Oncologia, com pacientes que tiveram câncer de mama. O Laefes estará funcionando, efetivamente, a partir de agosto. Até lá, professores e profissionais da instituição interessados em desenvolver pesquisas no espaço podem entrar em contato com o coordenador do Laefes, André Costa (pelo e-mail andre.santoscosta@ufpe.br), com as respectivas propostas.
A ideia de inserir o Laefes no contexto hospitalar foi fruto da formulação do futuro Programa de Pós-Graduação em Educação Física vinculado ao Departamento de Educação Física da UFPE, sob a chefia do professor Paulo Carvalho. “Além da notória contribuição do exercício físico como adjuvante no tratamento de diversas enfermidades, o HC, com suas diversas clínicas médicas, é um campo bastante promissor para o desenvolvimento do conceito ‘exercise is medicine’ (exercício é remédio)”, completou o professor André Costa.
De acordo com o superintendente do HC, Frederico Jorge Ribeiro, os benefícios da atividade física já estão amplamente demonstrados. “O laboratório vai fornecer mais um recurso terapêutico no ambiente hospitalar. É um projeto ousado e pioneiro, dentro da instituição, que servirá não só para beneficiar os doentes, mas também para formar novos profissionais com a filosofia de valorização das práticas da atividade física”, destacou.
O Laefes conta com uma área de 280 m², sendo dividido em dois pavimentos, com equipamentos para treinamento de força e cardiorrespiratórios, recepção, dois banheiros, sala para avaliação cardiorrespiratória, sala para avaliação de antropometria (medição das partes do corpo humano), área para treinamento funcional, espaço para convivência e sala de coordenação.
CAMPUS – Além do Laefes, foram inaugurados, também no fim de junho, mais dois laboratórios do Departamento de Educação Física da UFPE, no Campus Recife. São eles: o Laboratório de Análises Biológicas do Exercício Físico, coordenado pelo professor Paulo Carvalho; e o Laboratório Multiuso, sob coordenação do professor Rômulo Maia. Os espaços têm como objetivo desenvolver pesquisas básicas e aplicadas em análises biológicas do exercício físico; realizar cursos de capacitação sobre os benefícios clínicos de uma prática regular de exercícios físicos para as diversas áreas de intervenção em saúde, entre outros.
Renata Reynaldo
Com um prazo de 90 dias para apresentar a proposta de Política Institucional de Cultura da UFPE, o Comitê Curador de Cultura, instituído em junho, simultaneamente à criação do Sistema de Cultura (SiC) se propõe a fazer um levantamento de todas as ações culturais desenvolvidas na Universidade, a fim de estabelecer uma linha de prioridades e variedade para estabelecer critérios de incentivo a essas iniciativas.
A criação dessas instâncias se deu juntamente com a posse da nova pró-reitora de Extensão e Cultura (Proexc), Maria Christina de Medeiros Nunes, em solenidade realizada no dia 16 de junho, na Biblioteca Central. Incumbido de presidir o Comitê Curador de Cultura, o professor e diretor de Cultura da Proexc, Marcos Galindo, assumiu o compromisso com o ânimo de “transgredir o cotidiano, olhar do outro lado e buscar novas formas de fazer cultura na Universidade”.
Com o propósito de dar aos promotores culturais da comunidade acadêmica “o direito de fazerem o que desejam e lhes dar autonomia”, Galindo citou o educador Paulo Freire como fonte de inspiração para a condução que pretende dar ao sistema. “Cultura é tudo aquilo que o homem acrescenta à natureza”, citou.
Instituídos oficialmente pela portaria normativa que estabelece suas diretrizes gerais, o Sistema de Cultura (SiC) e o Comitê Curador de Cultura da UFPE têm atribuições interligadas. Cabe ao SiC executar a política institucional de cultura, na área de sua competência, aprovada pelos órgãos deliberativos superiores; articular com a Diretoria de Cultura as iniciativas e as formas de promoção comunitária de atividades de natureza cultural; e modelar o conjunto de instituições, iniciativas e programas desenvolvidos no âmbito da UFPE, para gerenciar as relações com sua comunidade e com os outros sistemas.
E, entre suas principais atribuições, cabe ao comitê propor uma política institucional de cultura e memória, considerando as idiossincrasias das diversas linguagens existentes na Universidade, além de estabelecer as ações, sob a responsabilidade do Sistema de Cultura (SiC).
MEMBROS – Na sua composição, o comitê conta com o diretor de Cultura da Proexc como presidente; dez conselheiros representantes das seguintes linguagens: Artes Cênicas, Audiovisual, Música, Visualidades, Patrimônio Cultural, Humanidades, Interculturalidades; um representante dos estudantes; representantes das seguintes pró-reitorias: para Assuntos Acadêmicos (Proacad), para Assuntos de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesq), para Assuntos Estudantis (Proaes) e de Comunicação, Informação e Tecnologia da Informação (Procit); e três representantes das entidades culturais que mantêm parcerias com a Universidade.
Empossada na mesma ocasião da criação do SiC, a nova dirigente da Proexc, Maria Christina de Medeiros Nunes, explicou que a iniciativa da troca do nome do setor, antes denominado Proext, se deve à proposta de dar mais relevância às atribuições culturais encampadas pela pró-reitoria.
“Integração e diálogo serão minhas palavras-chave à frente desse desafio, pois sabemos que o cenário demanda um ajuste no nosso planejamento para conferir novas centralidades às atividades da extensão”, afirmou a pró-reitora. Ela é a primeira integrante do quadro técnico-administrativo da Universidade que assume esta vaga, antes ocupada interinamente pela chefe de gabinete do reitor, professora Solange Coutinho.
Membros do Comitê Curador de Cultura
- - Marcos Galindo (presidente) – diretor de Cultura (Proexc)
- - Wilza Estrella – Pró-Reitoria para Assuntos Estudantis (Proaes)
- - Professor Paulo Carneiro da Cunha – Pró-Reitoria de Comunicação, Informação e Tecnologia da Informação (Procit)
- - Natasha de Faria Neves Melo – Pró-Reitoria para Assuntos de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesq)
- - Vera Facundes – Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos (Proacad)
- - Professora Maria Claudia Alves Guimarães (Dança) – Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística (CAC)
- - Professor Luís Reis (Teatro) – Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística (CAC)
- - Professora Nina Velasco – Departamento de Comunicação Social (CAC)
- - Professor Bruno Nogueira – Departamento de Comunicação Social (CAC)
- - Professora Sonia Aguiar Cruz Riascos – Departamento de Ciência da Informação (CAC)
- - Professor Sérgio Neves Dantas – Departamento de Antropologia e Museologia e Pós-Graduação em Antropologia (CFCH)
- - Professora Maria Aida Falcão Santos Barroso –Departamento de Música (CAC)
- - Professor Antônio Carlos Rabelo Nigro Filho –Departamento de Música (CAC)
- - Professora Elaine Müller – Departamento de Antropologia e Museologia (CFCH)
- - Professora Carla Borba da Mota Silveira – Departamento de Hotelaria e Turismo (CCSA)
- - Professora Luciana Araújo Holanda – Departamento de Hotelaria e Turismo - CCSA (também substituindo a professora Isabela Andrade de Lima Morais)
- - Professora Oriana Maria Duarte de Araújo –Departamento de Design (CAC)
- - Professor Pedro Martins Alessio – Departamento de Expressão Gráfica (CAC)
- - Professora Maria Betânia e Silva – Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística – CAC (Artes Visuais)
Elton de Oliveira
Foi em meio às disputas acirradas dos Estados Unidos e da então União Soviética durante a Guerra Fria que o Brasil recebeu influência para o investimento em ciência e tecnologia no início da segunda metade do século 20. Ao perceber que estava ficando para trás após o lançamento do Sputnik pela URSS, os americanos começaram a criar diversos programas para a melhoria do ensino básico de ciências. Isso teve reflexo aqui no Brasil e estimulou a criação dos Centros de Ciências, espalhados por seis cidades do país.
Originalmente chamada de Centro de Ciências do Nordeste, a Cecine, hoje denominada Coordenadoria de Ensino de Ciências do Nordeste, foi um desses centros e teve um papel importante no desenvolvimento da ciência do Nordeste. Os centros criados naquela época tinham o objetivo de oferecer cursos para professores das escolas públicas, para melhorar o ensino básico do país. Eles tinham ação regional, mas interagiam entre si para discutir questões além de produzir material didático para os cursos que aplicavam.
O diretor da Cecine, Antonio Carlos Pavão, conta que os centros naquela época recebiam incentivos americanos e do governo brasileiro. Segundo ele, o ensino de ciências introduzido pela Cecine foi significativo no processo de evolução dos conceitos de ensino de ciências. “Antes se tinha experimentos de final fechado, com uma receita para você seguir, hoje trabalhamos com finais abertos, com problemas reais e verdadeiros”, destaca.
Para registrar esta trajetória, em 2013, foi editado um livro, de autoria dos professores Ascendino Flávio Dias e Silva, Beatriz Coelho Silva e Liacir dos Santos Lucena, pela Editora Universitária para contar a história da Cecine. O professor Ascendino Silva, que foi diretor da Cecine, ainda investiu na produção de material para TV, a série de vídeos “Falando de Ciência e Tecnologia”, produzida em 2012.
Outro destaque é o livreto “Uma Vela no Laboratório”, produzido em 1967, com experiências simples de laboratório que estão atualmente sendo reproduzidas durante a programação comemorativa dos 50 anos.
AÇÕES FUTURAS – Entre os planos para o futuro está a criação de roteiro turístico de Astronomia aos sábados, em parceria com o Espaço Ciência, que percorrerá locais como a Torre Malakoff e o Observatório Astronômico do Alto da Sé, a visita agendada de escolas aos laboratórios da Cecine e a virada cientifica programada para a 11ª edição da Semana de Ciência e Tecnologia, a ser realizada em outubro. “Faremos o dia da universidade aberta para a população, com os laboratórios e cada departamento da UFPE preparando sua programação para essa semana”, diz o professor Antonio Carlos Pavão.
Dentro dos planos ainda está incluído o levantamento de todos os museus da UFPE para incentivar um roteiro de visitação a esses locais, além de melhorar a estrutura da Cecine para a montagem de experimentos, numa maneira de tornar a universidade aberta ao público em geral. Nesse contexto, é importante destacar mais uma vez a importância da Cecine na estrutura da UFPE, de modo a permitir que os programas e ações pertinentes a sua finalidade estejam ali concentrados e configurem ações de extensão universitária para a formação, pesquisa e atualização dos professores do ensino básico. “São 50 anos de marcantes lições para a melhoria do ensino de ciências. Tem que se orgulhar e celebrar”, conclui Pavão.
Há 12 anos em parceria com o Centro de Informática (CIn), a Motorola Mobility anunciou, no dia 23 de junho, a ampliação das atividades do laboratório instalado dentro do Centro. Com um investimento de R$ 40 milhões, o Projeto Motorola no CIn ganha uma estrutura que será dedicada a pesquisa, simulações e testes de redes de dados de 4G.
A partir deste investimento, nenhuma outra instalação de pesquisa da Motorola fora dos EUA possui os aparelhos de ponta presentes no laboratório instalado no CIn. Com isso, a empresa de tecnologia pretende fazer do Brasil um protagonista mundial de testes de aparelhos para rede 4G.
Responsável pelo Projeto Motorola, o professor Augusto Sampaio, do CIn, ressalta que a parceria do centro com a Motorola, de mais de uma década, é centrada em pesquisa, inovação e formação especializada, com diversos resultados já alcançados. Ele ainda afirma que o investimento da empresa representa uma excelente oportunidade de se intensificar as pesquisas em 4G. “O grupo contará com alunos de mestrado e doutorado, além de professores especialistas no assunto, que abraçarão desafios de curto, médio e longo prazos, potencializando resultados no estado da arte e da prática, em testes com equipamentos que simulam a rede 4G”, explica.
De acordo com o vice-diretor do CIn, José Augusto Suruagy, o projeto Motorola no CIn representa uma via de mão dupla de benefícios. “A parceria com a Motorola tanto permite que a empresa conte com a mão de obra especializada formada aqui no centro, quanto faz com que o Centro de Informática se fortaleça a partir da presença da companhia aqui”. Também em parceria com a Motorola,
o CIn oferece o curso sequencial de Formação Complementar. O programa tem como objetivo principal incentivar a formação de recursos humanos com alto grau de especialização em testes de software embarcado e aplicações em computação móvel, com os incentivos e benefícios previstos na Lei de Informática. O foco de atuação do programa é o planejamento, desenvolvimento de projeto e execução de diversos tipos de testes, realizados em aplicações para celulares. Criado em 2002, o curso já teve 16 turmas, com 465 alunos que concluíram o curso e uma turma em andamento com 40 alunos.
O Simpósio Brasileiro de Pesquisa Operacional (XLVII SBPO), evento nacional da Sociedade Brasileira de Pesquisa Operacional (Sobrapo), será realizado de 25 a 28 de agosto, em Pernambuco, numa organização do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (PPGEP) da UFPE. O evento, a ser sediado no Hotel Armação de Porto, em Porto de Galinhas, no município de Ipojuca, contará com a presença de pesquisadores da área de Pesquisa Operacional, que ministrarão palestras e minicursos.
Dentre os destaques do evento, está programado o lançamento do livro “Multicriteria and Multiobjective Models for Risk, Reliability and Maintenance Decision Analysis. International Series in Operations Research & Management Science”, de autoria de professores do Departamento de Engenharia de Produção da UFPE. A obra foi editada pela Springer, em sua série internacional de Pesquisa Operacional, sendo este volume 231 o único publicado por brasileiros.
DESTAQUE – Segundo a professora Danielle Morais, do Departamento de Engenharia de Produção da Universidade, a Pesquisa Operacional é uma área da Engenharia de Produção, conforme cadastro de áreas de conhecimento no CNPq e Capes, que vem ganhando destaque nos últimos anos, em especial para a UFPE.
Pelo segundo ano consecutivo, a UFPE foi considerada uma instituição de excelência no ranking das melhores universidades do mundo nas áreas de Estatística e Pesquisa Operacional de acordo com o QS World University Rankings, cujo resultado foi divulgado recentemente.
A professora Caroline Mota, vice-presidente da Sobrapo e também docente do Departamento de Engenharia de Produção da UFPE, destaca que os principais associados da Sobrapo são relacionados a duas áreas principais: Engenharia de Produção e Ciência da Computação. Entre outras áreas associadas estão Administração e Economia. No que diz respeito à qualidade da pesquisa nas áreas de Estatística e Pesquisa Operacional, a UFPE aparece em 2º e 3º lugar no Brasil quando se considera o número de citações por artigo publicado.
Ana Célia de Sá
O Instituto de Estudos da América Latina (IAL) da UFPE promove, no segundo semestre deste ano, uma série de atividades, entre elas um seminário internacional para articulação da pesquisa latino-americana. Inaugurado no dia 1º de junho em solenidade realizada no Auditório Reitor João Alfredo, na Reitoria, o IAL tem a missão de promover a integração regional, encadeando o conhecimento e a crítica das realidades e das contradições na América Latina e no Caribe de modo inter, multi e transdisciplinar.
Nos dias 24 e 25 de setembro, o instituto vai realizar o seminário internacional “América Latina: Interlocuções”, no Campus Recife da UFPE, com participação de pesquisadores da Universidade e de instituições parceiras. O embaixador itinerante do Equador, Ramón Torres, será um dos convidados. Já no dia 1º de dezembro, em San José/Heredia, na Costa Rica, o IAL apresenta painel no V Encuentro Internacional sobre Vida Cotidiana, Conflicto y Estructura Social, no qual discute o papel do instituto na cooperação internacional. O encontro será na Universidad Nacional da Costa Rica.
Além disso, está previsto, para este ano, o lançamento no Brasil do livro “Pós-desenvolvimento e novas fronteiras utópicas na América Latina”, com selo Editora Universitária da UFPE/IAL. A obra traz textos de mais de dez grupos de pesquisa latinos. “Ainda estamos negociando a realização de um dos seminários latino-americanos que estão sendo preparados para discutir o Mercosul”, antecipa o coordenador do instituto, Paulo Henrique Martins, professor do Departamento de Sociologia da UFPE.
O instituto pretende estimular as investigações e disseminar o conhecimento, considerando processos econômicos, socioculturais e tecnológicos dos países da América Latina e do Caribe. Também visa a promover a cooperação interinstitucional; concatenar o diálogo interno entre grupos de pesquisa; favorecer o intercâmbio; e ampliar parcerias.
As áreas de interesse são Ciências Humanas e Ciências Exatas e da Natureza. “A criação do Instituto de Estudos da América Latina visa a melhor integrar as pesquisas e as cooperações já existentes entre a nossa Universidade e as universidades latino-americanas.
“Ao mesmo tempo em que busca fortalecer esses laços de cooperação para que nós possamos contribuir para que o nosso continente tenha um desenvolvimento social e humano mais integrado e mais justo”, explica o reitor Anísio Brasileiro. O IAL, vinculado ao Gabinete do Reitor, está localizado na Biblioteca Central da UFPE. O vice-coordenador do instituto é Joanildo Burity, pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) e professor colaborador dos Programas de Pós-Graduação em Sociologia e em Ciência Política da UFPE.
Saiba mais
INAUGURAÇÃO – A cerimônia de inauguração foi presidida pelo reitor Anísio Brasileiro e teve a participação do professor Paulo Henrique Martins; do cônsul-geral da República Dominicana e da Albânia, Lamartine Hollanda; da representante da Fundaj Alexandrina Sobreira; e do professor Willy Soto Acosta, da Escola de Relações Internacionais da Universidad Nacional da Costa Rica, que ministrou a palestra “Tendências da Pesquisa Social na América Latina Contemporânea”.
Na palestra, o docente apresentou um histórico da pesquisa social latino-americana, influenciada pelo contexto histórico-político-econômico da região, e apontou desafios das Ciências Sociais na América Latina, entre eles o desprendimento do eurocentrismo, o pensamento em nível global e o estudo de fenômenos e temáticas emergentes. O incentivo à cultura da pesquisa para o tratamento de problemas sociais relevantes e concretos é um dos caminhos apontados pelo professor para a expansão científica latino-americana.