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Geociências terá defesa de dissertação amanhã (9)
Defesa começa às 9h30 na sala 522 do CTG
Amanhã (9), a partir das 9h30, na Sala de Projeções do Departamento de Geologia (sala 522), o Programa de Pós-Graduação em Geociências terá a defesa da dissertação “Interpretação Geofísica do Batólito de Catolé do Rocha PB-RN, Brasil”. Desenvolvida por Divanir Conego Junior, a dissertação foi orientada pela professora Vanessa Biondo Ribeiro e coorientada pelos professores João Adauto de Souza Neto (UFPE) e Vinicius Hector Abud Louro (USP). A banca examinadora será composta pelo coorientador Vinicius Heitor, o professor Lauro Cézar Montefalco de Lira Santos (PPGEOC/UFPE) e pelo geólogo Roberto Gusmão de Oliveira (CPRM).
Resumo
O Batólito de Catolé do Rocha (BCR) está localizado na região oeste do Domínio Rio Grande do Norte e conta com mais de 700 km² de área aflorante. É composto por três fácies internas: Alexandria, Brejo dos Santos e Maniçoba; por diques de leucomicrogranitos, e por uma suíte máfica/intermediária composta predominantemente por dioritos. Esta pesquisa tem por objetivo a caracterização geofísica da área do BCR através dos métodos de magnetometria e gamaespectrometria. A interpretação destes métodos possibilitou a definição dos limites do BCR e lineamentos da área com orientação NESW. Dados radiométricos permitiram definir as fácies do batólito e possíveis ocorrências de alteração hidrotermal na área. No interior do batólito, foram interpretadas três anomalias magnéticas com características normais, denominadas de Maniçoba, Brejo dos Santos e Bom Sucesso. A modelagem das anomalias indicou contrastes de susceptibilidades magnéticas variando de 0,0070 a 0,0711 SI, com profundidades de 0 a até 400 metros, alinhadas segundo a direção NE-SW. Com base na geologia da região, em assinaturas e modelos geofísicos, as fontes das anomalias foram interpretadas como dioritos. Os alojamentos de tais corpos podem ter aproveitado a fraqueza crustal gerada pelo Lineamento Caicó-Bom Jesus, facilitando sua migração e encaixe ou a partir de underplating basáltico, que forneceu indicativos de magma parental para a gênese dos corpos anômalos e do BCR. Duas áreas de interesse exploratório foram sugeridas: a primeira na região entre os corpos dioríticos da anomalia de Maniçoba e a segunda no corpo 3 da anomalia de Bom Sucesso, existindo a possibilidade de ocorrência de minerais associados a corpos pegmatitos, comuns nessa região e associados a corpos graníticos.