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Informações sobre Doenças Inflamatórias Intestinais marcaram evento ontem (15) no HC

O Maio Roxo é marcado pela conscientização sobre a Retocolite Ulcerativa e Doença de Crohn

Foto: Cecília Vieira/HC-Ebserh

Houve três palestras para profissionais, pacientes e familiares

O Ambulatório de Doenças Inflamatórias Intestinais (DII) do Hospital das Clínicas da UFPE promoveu, na manhã de ontem (15), ações para lembrar o Maio Roxo, marcado pela conscientização sobre a Retocolite Ulcerativa e Doença de Crohn. As atividades começaram na Portaria 4 e depois se estenderam para o Anfiteatro 2, no térreo do HC, que é referência em Pernambuco no tratamento dessas doenças e é unidade vinculada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

A ação educativa foi destinada aos usuários e contou com distribuição de panfletos informativos, distribuição de camisas, exibição de vídeo e banners sobre as DII, além de orientações da equipe multidisciplinar informando sobre essas doenças e tirando dúvidas. Diarreia frequente, dor abdominal e sangramento retal são alguns dos sintomas comuns às doenças inflamatórias intestinais.

“O Maio Roxo é para conscientizar as pessoas a respeito dessas doenças inflamatórias, pois ao longo dos anos elas vêm aumentando atingindo principalmente os jovens. Quanto mais cedo forem diagnosticadas e tratadas melhor será a recuperação desse paciente, pois o diagnóstico tardio implica em cirurgias, sequelas e em casos mais graves como o transplante de intestino”, explica Valéria Martinelli, coordenadora do Ambulatório de DII do HC.

O evento ainda contou com três palestras no Anfiteatro 2, destinadas aos pacientes com Retocolite Ulcerativa e Doença de Crohn e seus familiares e também para profissionais e estudantes de Medicina.

A primeira foi com a nutricionista Regiane Mayo que trouxe o tema: “Como ter uma alimentação saudável se tenho Doença Inflamatória Intestinal?” e abordou pontos como desenvolvimento das doenças inflamatórias intestinais, alimentos que devem ser excluído nas fases de crise das doenças, entre outros.

“A dieta saudável é variada com frutas, verduras, fibras e sem exagero de proteínas e alimentos industrializados. É importante que o paciente saiba que a dieta muda conforme a fase da doença, o que se deve comer quando está ou não na fase de crise’’, explica Regiane Mayo.

A segunda palestra foi ministrada pela psicóloga Ana Flávia Rego com o tema “Suporte psicológico como um ingrediente ativo do cuidado” e a última pelo gastroenterologista Gustavo Lima que teve como tema “Entendendo a Doença Inflamatória Intestinal”.

Para Vanira da Silva, mãe de Yasmin Marques da Silva, de 21 anos, paciente acompanhada no Ambulatório de DII, ações desse tipo são importantes, pois essas doenças não são muito conhecidas e o diagnóstico tardio prejudica a qualidade de vida do paciente. “Minha filha passou por vários hospitais e demorou a ser diagnosticada. Só depois de ser encaminhada para o HC é que descobrimos que ela tinha Doença de Crohn. Aqui aprendemos o que fazer para melhorar a qualidade de vida dela, que foi prejudicada”, explica.

Date of last modification: 16/05/2019, 14:43