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ILika participa de rede nacional de pesquisas genômicas sobre a dispersão e severidade da epidemia de covid-19

O instituto vai ajudar a identificar a presença de variantes do Sars-Cov-2 e incluir a UFPE em uma rede de vigilância epidemiológica nacional e global

Fotos: Divulgação
Pesquisa consiste em realizar o sequenciamento genômico e identificação das variantes circulantes
 
O Instituto Keizo Asami (iLika), expansão das atividades científicas do Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami (Lika), integrou-se ao projeto Corona-ômica BR do Ministério da Ciências Tecnologia e Inovação (MCTI), que estabelece uma rede de laboratórios descentralizados para captação e sequenciamento genômico de amostras de Sars-CoV-2 oriundas das cinco regiões brasileiras. O projeto também oferece suporte a estudos de transcritômica de forma a acompanhar a evolução do vírus no país e sua diversidade, bem como as características ligadas à severidade da infecção em pacientes brasileiros.
 
O iLika tem por finalidade produzir, desenvolver, experimentar e difundir conhecimentos científicos e tecnologias sustentáveis com o objetivo de melhorar a saúde e qualidade de vida em abrangência mundial. O instituto entrou no projeto em maio de 2021, na segunda rodada que se inicia agora em junho deste ano, e que vai incluir a UFPE em uma rede de vigilância epidemiológica nacional e global.
 
A participação do instituto consiste em realizar o sequenciamento genômico e identificação das variantes circulantes de amostras coletadas, incialmente, em Pernambuco. Existe a possibilidade de a pesquisa se expandir para outros estados do Nordeste. As atividades começam assim que o Ilika receber os kits de sequenciamento genômico. Os equipamentos usados no projeto foram doados pela Universidade de Nagasaki (Japão). A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) vai fornecer os insumos.
 
A partir dessas análises acuradas e em tempo real, será possível identificar mutações associadas à virulência e até mesmo buscar potenciais estratégias terapêuticas. Com o Corona-ômica Br MCTI, também será criada uma base de dados por meio de uma plataforma computacional para vigilância genômica dos casos de covid-19. Ela vai conter dados epidemiológicos e ômicos que serão armazenados em um banco de dados computacional e processados no supercomputador Santos Dumont.
 
Equipamentos foram doados pela Universidade de Nagasaki (Japão)
 

O ingresso do ILika no Corona-ômica BR MCTI se deu por meio do contato do diretor do instituto e coordenador do projeto, o professor Fernando Rosado Spilki (Universidade Feevale). Cinco membros do iLika formam a equipe que integra o projeto , que é apoiado por pesquisadores e técnicos do instituto, pós-doutorando e alunos de doutorado.

 
A Rede Corona-ômica BR MCTI envolve equipes e laboratórios da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp), de São Paulo; Universidade Feevale, do Rio Grande do Sul; Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz); Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa); Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); Universidade de Brasília (UnB); Universidade Estadual Paulista (Unesp); Universidade de Campinas (Unicamp); Universidade de São Paulo, (USP); Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Universidade Federal do Tocantins (UFT); e Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) do Rio de Janeiro.
 
Mais informações
Diretor do iLika e coordenador do projeto 
José Luiz de Lima Filho
Date of last modification: 15/06/2022, 17:06