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Defesa de Tese de Doutorado n.º 2 em 2025
“PALEOECOLOGIA E DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DA PALEOICTIOFAUNA DA FORMAÇÃO ROMUALDO, APTIANO-ALBIANO DA BACIA DO ARARIPE, NORDESTE DO BRASIL”
Programa de Pós-Graduação em Geociências – CTG/UFPE
Defesa de Tese de Doutorado n.º 2 em 2025
Aluno(a): Gabriel Levi Barbosa Lopes
Orientador(a): Dr.ª Alcina Magnólia da Silva Franca
Coorientador(a): Dr.ª Valéria Gallo da Silva (UERJ)
Título: “PALEOECOLOGIA E DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DA PALEOICTIOFAUNA DA FORMAÇÃO ROMUALDO, APTIANO-ALBIANO DA BACIA DO ARARIPE, NORDESTE DO BRASIL”
Data: 13/03/2025
Horário: 14h
Local: videoconferência através do Google Meet: https://meet.google.com/uox-fbwz-chb
Banca Examinadora:
Presidente:
Dr.ª Valéria Gallo da Silva (Coorientadora)
Titulares:
1.º Examinador(a): Dr.ª Hanna Carolina Lins de Paiva (UERJ)
2.º Examinador(a): Dr. Gustavo Ribeiro de Oliveira (PPGEOC/CTG/UFPE)
3.º Examinador(a): Dr.ª Márcia Aparecida dos Reis Polck (ANM)
4.º Examinador(a): Dr. Orangel Antonio Aguilera Socorro (UFF)
5.º Examinador(a): Dr. Paulo Andreas Buckup (UFRJ)
Suplentes:
1.º Examinador(a): Dr.ª Marcia Cristina da Silva (UFAL)
2.º Examinador(a): Dr. Cesar Rogerio Leal do Amaral (UERJ)
Resumo:
O presente trabalho levantou novos dados taxonômicos, paleoecológicos e de distribuição da paleoictiofauna da Formação Romualdo, Cretáceo Inferior da Bacia do Araripe. O material analisado é proveniente de 27 afloramentos distribuídos em nove municípios nos estados do Piauí, Pernambuco e Ceará, Nordeste do Brasil. A análise da distribuição e agrupamento da paleoictiofauna foi feita a partir do índice de dissimilaridade de Bray-Curtis, abordando a abundância e biomassa dos táxons; atributos ecomorfológicos também foram levantados. Foram identificados 712 peixes, distribuídos em 14 famílias e 21 táxons (gêneros e espécies). A tese é apresentada na forma de dois artigos científicos. O primeiro, “Diversidade e distribuição da paleoictiofauna da Formação Romualdo, Aptiano-Albiano da Bacia do Araripe, Nordeste do Brasil”, submetido à revista “Paleobiodiversity and Paleoenvironments”, mostrou que as espécies marinhas Vinctifer comptoni, Rhacolepis buccalis, Notelops brama, Cladocyclus gardneri, Calamopleurus cylindricus, Brannerion sp., Tharrhias araripis, Noeporscinetes penalvai, Santanichthys diasii e Paraelops cearensis foi a associação com maior dominância e biomassa da Formação Romualdo, diferindo da associação de Araipelepidotes temnurus, Mawsonia gigas e Tribodus limae, típica de ambiente lacustre ou lagunar. A distribuição paleogeográfica da paleoictiofauna apresenta influência tetiana, visto que várias espécies também ocorrem na Colômbia, Venezuela, México, Itália e Tunísia, e a presença de 11 táxons na Bacia do Parnaíba sugere a ingressão marinha pelo norte do Brasil. O segundo artigo “Sistemática e paleoautoecologia de peixes Clupeocephala da Formação Romualdo, Aptiano-Albiano da Bacia do Araripe, NE, Brasil” submetido à revista “Journal of Anatomy” comparou e ampliou a descrição de Beurlenichthys ouricuriensis e Clupavus brasiliensis, bem como comparou com a descrição feita para Clupavus maroccanus. Além disso, inferiu-se aspectos de paleoautoecologia desses táxons, através da morfometria e análises de caracteres ecomorfológicos, permitindo identificar que C. brasiliensis era nadador mais rápido e dispendia menor gasto energético, quando comparado com B. ouricuriensis.
Palavras-chave: Peixes fósseis; Taxonomia; paleoecologia; Fauna associada; Cretáceo Inferior