O Giro Nordeste conversa hoje (1º) com o ex-judoca e diretor-geral do Comitê Olímpico do Brasil Rogério Sampaio. Na pauta, a expectativa para os Jogos Pan-americanos em Santiago, no Chile, formação de atletas e ações do COB no combate ao racismo, assédio e LGBTfobia nos estádios. Apresentado pela TVU (canal 11.1), o programa começa às 20h nas sextas-feiras e é reprisado às segundas-feiras no horário das 21h, e nesta edição conta com a participação remota da jornalista da UFPE Stela Maris Saldanha.

Neto de baiano e paulista da cidade de Santos, Sampaio foi o único medalhista de ouro em esportes individuais do Brasil em Barcelona, no ano de 1992. E relembra: “Naquela época, a estrutura do esporte brasileiro era muito diferente da atualidade. Nós ainda vivíamos uma época romântica no esporte, onde dedicação, vontade, apoio da família era fundamental pra você conquistar uma medalha olímpica”.

Quando questionado sobre o que esperar do desempenho do país nos Jogos Pan-Americanos que começam no próximo mês, já que, em 2019, foram 171 medalhas conquistadas entre ouro, prata e bronze, o chefe da Missão Brasileira em Santiago 2023 responde que “não será fácil superar esse número, foram 54 medalhas de ouro”. E completa: “Superar o número de medalhas de ouro também é um objetivo”.

Na entrevista, o diretor do COB analisa o panorama do esporte profissional no país. “O Brasil hoje já é uma potência no esporte em nível mundial. No último Jogos Olímpicos de Tóquio, chegamos a 12ª colocação no quadro geral de medalhas. Os países que ficaram a nossa frente são países que têm uma economia mais forte que a nossa, como Canadá, Alemanha, China, Estados Unidos, Grã-Bretanha, Austrália, Holanda, são países que já têm um caminho consolidado de resultados por mais tempo do que o nosso e acabaram ficando na nossa frente”.

O Giro Nordeste é uma produção da TVE Bahia em parceria com emissoras públicas de rádio e televisão do Nordeste.