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Ação de extensão que aborda a Segurança da Informação abre nova turma no CAV

Estão abertas as inscrições para a nova turma da ação, até o dia 31 deste mês

O professor Sidney Lima, do Departamento de Eletrônica e Sistemas (DES) do Centro de Tecnologia e Geociências (CTG) da UFPE, vem desenvolvendo a ação de extensão “Inteligência Artificial aplicada à Segurança da Informação”, desde agosto, com estudantes do Ensino Médio da Escola de Referência em Ensino Fundamental e Ensino Médio (Erefem) Governador Barbosa Lima, localizada nas Graças. Neste momento, estão abertas as inscrições para a nova turma da ação, até o dia 31 deste mês, que ocorrerá no Centro Acadêmico de Vitória (CAV).

Fotos: Divulgação

Gestores e monitores do projeto comemoram resultados

O público-alvo desta segunda turma são alunos do Ensino Médio e profissionais em busca de recolocação profissional. Serão oferecidas 30 vagas e as aulas serão aos sábados pela manhã. O curso da ação tem a duração de 12 meses e será ministrado pelos dois graduandos voluntários de Engenharia Eletrônica Magdyel Douglas da Costa Silva e Taysa Raphaela Alves da Silva. Quem tiver interesse em se inscrever, deve preencher o formulário eletrônico. 

O grande objetivo do curso é preparar os estudantes para o mercado de trabalho de tecnologia. “Os alunos já saem do curso aptos a trabalhar. A apostila tem 29 capítulos. A nossa primeira classe terminará em julho do ano que vem – acompanhamos o calendário letivo das escolas públicas. Ao montar esse curso, me inspirei nos cursos tecnólogos, em que os estudantes já adquirem conhecimento prático no início e podem fazer atividades freelancer, trabalhar por conta própria. No nosso curso, eles já aprendem a fazer pequenos reparos no computador no começo, a otimizá-lo para torná-lo mais rápido, formatar, fazer backup, passar antivírus, então já podem ser contratados para esses trabalhos”, explica o coordenador da ação, o professor Sidney Lima. Logo em seguida, os alunos aprendem conhecimentos mais complexos da área, como linguagens de programação, machine learning, inteligência artificial, etc., que os ajudarão a entrar no mercado formal.

Segundo o docente, “há um dado assustador, de que o Brasil é o segundo país do mundo com a maior quantidade de jovens ‘nem-nem’, ou seja, nem estudam e nem trabalham”. Então, para o professor, a sociedade, em geral, precisa tomar providências para inserir esses jovens no mercado de trabalho e/ou nos estudos formais.

Estudantes são preparados para o mercado de tecnologia

RESULTADOS - As gestões administrativa e pedagógica da Escola Barbosa Lima receberam com muito entusiasmo a proposta de desenvolver o projeto de extensão no local. De acordo com o coordenador pedagógico da Barbosa Lima, Regis Santos, o projeto foi uma grande oportunidade de profissionalização numa área emergente para os estudantes. “O impacto tem sido extremamente positivo. Os estudantes estão demonstrando mais foco e disciplina para a aprendizagem dos conteúdos relacionados ao curso, mas também tem havido um impacto positivo no comportamento desses estudantes e na melhoria da relação deles com a escola. Destaco, por outro lado, a natureza prática do curso que tem levado os estudantes a ficarem mais tempo na escola para replicar as atividades das aulas, construir seus portfólios profissionais e, assim, desenvolver habilidades essenciais no seu processo de aquisição do saber e profissionalização”, pontua.

Os estudantes que já têm condições de atender clientes, montam o próprio currículo e o disponibilizam no banco de talentos do site da ação de extensão. 

A ação tem proporcionado realização pessoal e profissional para o professor Sidney Lima, que sempre teve o desejo de fazer algo pelos jovens pernambucanos e ajudá-los a terem mais oportunidades. “Há uma grande falta de mão de obra qualificada para atuar nas empresas do Porto Digital e, do outro lado, há jovens sem o básico para viver. Por isso, sempre quis liderar uma ação de formação e capacitação profissional de jovens. Fui empossado na UFPE em 2019, e logo depois, veio a pandemia. Assim que o semestre presencial se restabeleceu, comecei a formatar a ação e vem dando muito certo”, afirma o professor.

O coordenador da ação lembra que empresários do Polo Digital e do ramo de tecnologia podem ajudar o projeto convidando os estudantes do banco de talentos para uma visita técnica na empresa em que trabalham. Além disso, professores universitários também podem auxiliar proporcionando mentorias aos estudantes em tópicos de linguagem de programação, inteligência artificial e ciência de dados.

Ademais, a sociedade em geral pode compartilhar os cards do banco de talentos nas suas redes sociais, informando que os estudantes podem formatar computadores e eliminar a presença de vírus. Os cards estão disponíveis no site da ação. 

Mais informações
Professor Sidney Lima (coordenador da ação)

sidney.lima@ufpe.br
(81) 2126.8217
Instrutores voluntários do CAV
Magdyel Douglas

magdyel.douglas@ufpe.br
Taysa Alves
taysa.alves@ufpe.br

Data da última modificação: 18/10/2023, 19:03

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