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Oficina busca aprimorar formação de competências interculturais nos cursos de saúde
O projeto é financiado pelo Ministério da Saúde, por intermédio da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGETES)
A Universidade Federal de Pernambuco promoveu a interculturalidade na formação de Profissionais de Saúde para o SUS. O evento reuniu, no dia 30 de setembro, no Hotel Euro Suíte Recife, em Boa Viagem, representantes da área de saúde e educação, abordando o estado atual da formação de competências interculturais nos cursos de Enfermagem, Medicina, Odontologia e Psicologia. O objetivo central é desenvolver indicadores que garantam a inclusão da interculturalidade nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) e nos Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC).
Foto: Widma Sandrelly
Evento reuniu representantes das áreas de saúde e educação
O projeto é financiado pelo Ministério da Saúde, por intermédio da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGETES) e busca desenvolver princípios e perguntas norteadoras que subsidiarão a criação de indicadores de avaliação para as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) e os Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC), além da avaliação de percepção dos profissionais de saúde egressos desses cursos.
A interculturalidade na saúde é crucial para garantir um atendimento inclusivo, considerando a diversidade cultural do Brasil. A oficina destacou a importância de preparar profissionais para atender grupos historicamente marginalizados, como povos indígenas, comunidades de matriz africana, migrantes e a população LGBTQIAPN+. Representantes desses grupos participaram da discussão sobre como o sistema de saúde pode se adequar melhor às suas necessidades.
A programação incluiu paineis e grupos de trabalho que discutiram o impacto da interculturalidade na formação de profissionais de saúde. Especialistas de diversas instituições, como a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) representada pelo professor Renato Athias, do Departamento de Antropologia e Museologia (DAM) e o Ministério da Saúde, além de associações nacionais de ensino, estavam presentes. O reitor da UFPE, Alfredo Gomes, e o diretor do Centro de Ciências Médicas, Luiz Alberto Mattos, participaram do evento, entre outros representantes da Universidade.
O evento buscou gerar propostas que reforcem a responsabilidade social das instituições formadoras e integrem a interculturalidade no currículo de saúde. A oficina foi um passo importante para construir um sistema de saúde mais justo e equitativo, que valorize a diversidade cultural e promova a inclusão de todos.
CENTRO DE EXCELÊNCIA - O encontro marca também as atividades do termo de cooperação para o lançado do Centro Colaborador The Network: Towards Unity for Health. A proposta visa fortalecer o compromisso da instituição com a formação de profissionais de saúde alinhados às necessidades sociais, com foco especial em populações vulneráveis, como comunidades rurais e indígenas, migrantes e idosos.
A parceria permitirá à UFPE integrar-se a uma rede global de inovação e troca de boas práticas, promovendo o intercâmbio de conhecimento com outras instituições líderes na área da saúde. A iniciativa pretende ter um impacto direto na formação de profissionais mais preparados para lidar com os desafios atuais da saúde pública.
Entre os principais resultados esperados, estão a formação de profissionais com maior visão social; graduados mais conscientes e críticos, preparados para atender as reais necessidades da população e o fortalecimento de políticas públicas, com a contribuição para o desenvolvimento de políticas de saúde baseadas em evidências, especialmente no estado de Pernambuco.