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Departamento de Fonoaudiologia celebra 25 anos de existência e 10 anos da Clínica-Escola da UFPE
O evento foi realizado no auditório do CCS, onde ocorreram algumas das primeiras aulas da graduação
O Departamento de Fonoaudiologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) celebrou três efemérides em uma única cerimônia, na qual também foram prestadas homenagens a pessoas que fazem parte dos 25 anos do departamento, dos 10 anos da Clínica-Escola de Fonoaudiologia Professor Fábio Lessa da UFPE e do início do curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Saúde da Comunicação Humana (PPGSCH). O evento foi realizado no auditório do Centro de Ciências da Saúde (CCS), no último dia 17, e começou com uma apresentação de canto.
Fotos: Widma Sandrelly
O evento foi realizado no auditório do CCS, onde ocorreram algumas das primeiras aulas da graduação
A escolha do local teve uma ligação com a história do ensino de fonoaudiologia na UFPE. Foi lá que algumas das primeiras aulas da graduação ocorreram, quando o departamento ainda não tinha sede própria. A retrospectiva de fatos que marcaram essa trajetória preencheu a primeira parte da cerimônia, em discursos como o da chefe do departamento, professora Coeli Regina Ximenes.
“A proposta de criação do curso de Fonoaudiologia foi apresentada pelo professor emérito Nelson Caldas, médico otorrinolaringologista lotado no Departamento de Cirurgia. O curso obteve autorização para funcionamento em 1998 e iniciou suas atividades com a primeira turma ingressando em 1999, vinculado ao Departamento de Cirurgia, do Centro de Ciências da Saúde, à época chefiado pelo professor Silvio Romero de Barros Marques”, recordou a docente.
“O projeto deles é futurista. O curso foi o primeiro no país a contemplar de forma equilibrada as quatro áreas da Fonoaudiologia. E, na época, já destacava a saúde coletiva. Nossa clínica-escola também é pioneira e credenciada ao Sistema Único de Saúde (SUS). E somos referência nacional na extensão, mesmo antes de o Ministério da Educação (MEC) fazer a curricularização”, avaliou o coordenador do curso, professor Hilton Justino da Silva.
O curso de bacharelado em Fonoaudiologia da UFPE tem como objetivo formar um profissional “generalista, humanista e reflexivo, capaz de situar-se criticamente em relação às outras áreas do saber que compartilham de sua formação e atuação. O fonoaudiólogo deverá compreender, analisar e sistematizar teorias do campo preventivo, clínico-terapêutico, de aperfeiçoamento e da prática fonoaudiológica, prevenindo, avaliando, diagnosticando e tratando os seus distúrbios nas áreas de audição, linguagem, motricidade orofacial, voz e saúde coletiva”.
Os fonoaudiólogos podem atuar em locais como hospitais, clínicas, consultórios, escolas, creches, empresas e com pessoas como radialistas, jornalistas, apresentadores de TV, cantores e atores, por exemplo. E a formação que a UFPE oferece para o mercado de trabalho incluiu a experiência na Clínica-Escola de Fonoaudiologia Professor Fábio Lessa da UFPE, inaugurada em outubro de 2013.
Evento homenageou personagens que fazem parte dos 25 anos do Departamento
Na continuação do discurso dela, a professora Coeli Regina também falou sobre a atualidade: “Nesses anos, o departamento cresceu. Hoje, somos 26 professores efetivos doutores. Desses, cinco são titulares; oito são professores substitutos com mestrado e/ou doutorado, três técnicas fonoaudiólogas, todas doutorandas, pesquisadoras, com excelente nível técnico e conhecimento das mais atualizadas tecnologias da Fonoaudiologia, oferecem, portanto, atendimento de excelência ao público atendido na Clínica de Fonoaudiologia Professor Fábio Lessa. Ressalto ainda quatro técnicos administrativos que prestam serviço ao Departamento e clínica com grande capacidade profissional, técnica e dedicação”.
“A Fonoaudiologia na UFPE, ao completar 25 anos, já tem muita história para contar. São iniciativas que fazem com que nossa universidade contribua para o desenvolvimento da ciência da fonoaudiologia, não só localmente, mas para o Norte-Nordeste. Nosso programa de pós-graduação já demonstra a que veio com uma produção relevante. Cito o lançamento de dois livros que dialogam com a educação e a saúde primária. Para além dos números, ressalto a questão da identidade. O programa tem uma forte vocação para responder à heterogeneidade das demandas sociais e responder à realidade regional. Lembro também da relação pesquisa e extensão. Já nascemos com esta marca”, pontua a coordenadora do PPG em Saúde da Comunicação Humana, professora Maria Luiza Timóteo.
Os técnicos-administrativos em educação (TAE) e estudantes também marcaram presença na mesa. “Na qualidade de representante TAE, expresso o desejo de avanço e de valorização da carreira, porque acredito no papel estratégico que desempenhamos nesta instituição. E deixo a mensagem do cuidado, do compromisso com a qualidade do que fazemos”, afirmou a fonoaudióloga Ivana Arrais, que atualmente estuda no PPGSCH.
O fonoaudiólogo João Pedro Queiroz falou sobre a experiência dele na graduação. “Minha turma estudou na pandemia. Gostaria de agradecer a todos do Departamento pelo esforço nesse momento em que todo mundo precisou se adaptar. O curso nos dá oportunidade de ter várias experiências, como atividades de extensão, logo nos primeiros períodos. É um diferencial do nosso Departamento. Nossa formação é no SUS e para o SUS”, listou o atualmente servidor público municipal, para depois continuar: “Sabemos que muitos alunos vêm do interior e, esse não é meu caso, muitas vezes são os primeiros da família a conseguir se formar. Ter um curso humano e com professores compreensivos é fundamental para não desistir e promover mudanças para nossas vidas e de nossas famílias”.
Ainda participaram da mesa solene a pró-reitora para Assuntos Estudantis, Cinthia Kalyne Alves (representando o reitor Alfredo Gomes); a vice-diretora do CCS, Cinthia Rodrigues de Vasconcelos; a coordenadora do PPGSCH, Maria Luiza Timóteo; a professora Cynthia Barboza; a diretora de Pós-Graduação Stricto Sensu da UFPE, Luciana Pedrosa; a professora Maria Lucia Gurgel da Costa; o presidente do Conselho Regional de Fonoaudiologia (Crefono) 4ª região, Cleiton Miguel da Silva; e o presidente da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFa), Leonardo Lopes. Este último é professor da Universidade Federal da Paraíba e, ao final do evento, ministrou uma palestra sobre o futuro dessa ciência como aula inaugural do Doutorado em Saúde da Comunicação Humana.
Antes da palestra, foram entregues as homenagens aos coordenadores do curso de Fonoaudiologia, representados pelos professores Nelson Caldas e Fábio Lessa (as placas foram recebidas pelos filhos deles, Silvio Caldas Neto e Mariana Lessa, respectivamente); aos chefes de departamento, representados pela professora Ana Augusta Cordeiro; aos coordenadores do PPGSCH, representados pela professora Silvana Griz; aos docentes, representados pela decana Maria Lúcia Gurgel; e aos que fazem a Clínica-Escola de Fonoaudiologia Professor Fábio Lessa, representados pela professora Cleide Teixeira.
Acesse aqui o álbum de fotos da cerimônia, de autoria de Widma Sandrelly, da Ascom UFPE.