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Pós-Graduação em Arqueologia promove defesa de tese na segunda-feira (2)

O trabalho será defendido às 10h no auditório do CFCH

O Programa de Pós-Graduação em Arqueologia (PPGArqueologia) vai realizar na segunda-feira (2), a defesa da tese “Arqueologia da Doença em Remanescentes Ósseos Humanos dos Sítios Santo Inácio de Loyola, Tamandaré (PE) e Taperaguá, Marechal Deodoro (AL), Séculos XVII-XIX”. O trabalho, de autoria de André Laurentino da Silva, orientado pelo professor Sérgio Francisco Serafim Monteiro da Silva, será defendido às 10h, no auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), localizado no 10º andar.

A banca examinadora será composta pelas professoras Daniela Cisneiros (UFPE), Viviane Maria Cavalcanti de Castro (UFPE), Cláudia Alves de Oliveira (UFPE) e pelos professores Bruno de Azevêdo Cavalcanti Tavares (UFPE) e André Luiz Campelo dos Santos (Suplente Externo).

Resumo

As doenças são marcadores culturais. No que tange às infectocontagiosas, hábitos e costumes são fatores importantes para a sua disseminação e permanência em um grupo social. Sinais expressos na arquitetura óssea dos três indivíduos de que trata este trabalho constituem o seu questionamento norteador. As amostras provêm de dois projetos arqueológicos realizados no Forte Santo Inácio de Loyola, da cidade de Tamandaré, litoral sul pernambucano e no Largo da Igreja de Nosso Senhor do Bonfim, município de Marechal Deodoro, litoral norte alagoano. O presente estudo objetivou a reconstrução, através de estudos de casos, sob a perspectiva bioarqueológica e da Arqueologia da Doença, do perfil biodemográfico dessas pessoas. Os dados qualitativos e quantitativos foram obtidos através de técnicas osteométricas e osteoscópicas manuais e com o auxílio de equipamentos da imaginologia médica. Foram estimados o sexo anatômico, a ancestralidade biogeográfica, a estatura e a idade à morte, bem como inferências acerca das doenças que acometeram, em vida, estes seres humanos e lhes, deixaram marcas corporais, como testemunhos silenciosos, de aspectos da sua existência. Após as análises nos elementos ósseos, foram identificados três indivíduos do sexo masculino, de ancestralidade biogeográfica africana, adultos, possuindo, dois deles, alterações morfológicas compatíveis com hanseníase na forma Virchowiana. O terceiro, apresentou sinais não conclusivos para disfunções metabólicas.

Mais informações
Pós-Graduação em Arqueologia
(81) 2126.8266/7364

Date of last modification: 28/02/2020, 16:00