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Defesa de Tese de Doutorado n.º 10 em 2021

“GEOLOGIA DA SEQUÊNCIA METAVULCANOSSEDIMENTAR INHAPI: implicações para a geotectônica do domínio Pernambuco-Alagoas, Província Borborema”

Programa de Pós-Graduação em Geociências – CTG/UFPE

 

Defesa de Tese de Doutorado n.º 10 em 2021

 

Aluno(a): Luan Cavalcante Dáttoli

 

Orientador(a): Prof. Dr. Adejardo Francisco da Silva Filho

 

Coorientador(a): Prof.ª Dr.ª Ignez de Pinho Guimarães (UFPE)

 

Título: “GEOLOGIA DA SEQUÊNCIA METAVULCANOSSEDIMENTAR INHAPI: implicações para a geotectônica do domínio Pernambuco-Alagoas, Província Borborema”

 

Data: 15/10/2021

 

Horário: 14h

 

Local: videoconferência através do Google Meet: http://meet.google.com/oxu-cxxq-axu

 

Banca Examinadora:

 

Titulares:

 

1.º Examinador(a): Prof. Dr. Adejardo Francisco da Silva Filho (Orientador)

2.º Examinador(a): Prof.ª Dr.ª Angela Beatriz de Menezes Leal (UFBA)

3.º Examinador(a): Prof. Dr. Elson Paiva de Oliveira (UNICAMP)

4.º Examinador(a): Prof. Dr. Elton Luiz Dantas (UnB)

5.º Examinador(a): Prof. Dr. José Maurício Rangel da Silva (UFPE)

 

Suplentes:

 

1.º Examinador(a): Prof. Dr. Gorki Mariano (PPGEOC/CTG/UFPE)

2.º Examinador(a): Prof.ª Dr.ª Lucilene dos Santos (UFC)

 

Resumo:

 

O estudo de sequências metassedimentares nos traz pistas para a reconstrução de paloecontinentes. A Sequência Inhapi representa um importante registro de dinâmica extensional na região central do PEAL, porção sul da Província Borborema. Sua sucessão litológica, composta por, em maior expressão, metapelitos, metagrauvacas e anfibolitos e, em menor quantidade, quartzito, mármore e cálcissilicaticas, está associada a um intenso magmatismo peraluminoso, e é intrudida por granitoides pré- a o pós-colisionais. Essas rochas possuem complexa história deformacional e metamórfica. A assembleia de pico metamórfico nos metassedimentos é grt-kfs-sill, e nos anfibolitos é cpx-hbl-pl, e, juntamente com estimativas termobarométricas, sugerem metamorfismo de alta T e baixa P. O Plúton Ouro Branco consiste em um leucogranito peraluminoso, com afinidade a rochas formadas em ambientes orogênicos tardi-colisionais. Idades U-Pb em ortognaisse propõem uma importante unidade Toniana para as rochas do embasamento. As análises Lu-Hf em zircões indicam fontes predominantemente neoproterozoicas, com componentes juvenis (eHf > 0) e indicação de mistura magmática em alguns grãos. Os escassos grãos paleo a mesoproteorozoicos indicam  forte componentes crustais e sugerem maior residência crustal. A Sequência Rio Una, unidade adjacente em contato direto com a Sequência Inhapi, mostram fontes mais diferenciadas com maior participação crustal, ou mantélica metassomatisada. As rochas anfibolíticas mostram composição com afinidade entre MORB e basaltos formados em arcos vulcânicas, e sugerem participação da crosta em sua formação. Os metassedimentos indicam deposição da bacia precursora em ambiente colisional. A afinidade tectônica das rochas presentes na Sequência Inhapi nos leva a um modelo geodinâmico, marcada por orógenos acrescionários durante o Toniano (ca. 1000-800) e o Criogeniano-Ediacarano (650-620 Ma), e colisão ediacarana (620- 597 Ma), marcada por um intensa anatexia. A Sequência Inhapi é um registro de bacia intra arco, associada ao arco Águas Belas-Canindé, formada durante a Orogênese Brasiliana.

 

Palavras-chave: -