Destaques Destaques

Voltar

Primeira mulher a presidir a Academia Brasileira de Ciências em 106 anos, Helena Nader marca presença no Giro Nordeste hoje (13)

Para a pesquisadora, o ensino de ciências na escola deve existir para a cidadania

No Giro Nordeste de hoje (13), o papel da ciência para o desenvolvimento nacional e a atual fuga de cérebros do país são alguns dos tópicos discutidos pela biomédica e professora universitária Helena Nader, que assumiu a presidência da Academia Brasileira de Ciências (ABC) no início deste mês. Veiculado pela TVU (canal 11.1), o programa Giro Nordeste vai ao ar todas as sextas-feiras, às 20h30, e conta com a participação remota de jornalistas de emissoras públicas de rádio e televisão da região nordestina. A produção é da TVE Bahia.
 
Sobre a pandemia, a convidada reflete sobre os aprendizados e o uso ainda necessário de máscaras em ambiente fechado, além de discorrer acerca da possibilidade de novas doenças infecciosas. A biomédica reforça que o planeta está hiperconectado: “O vírus não vem com passaporte. E não é só o vírus. O que me preocupa muito são fungos, que estão aparecendo, e a resistência bacteriana a antibióticos”.
 
Na conversa, a presidenta da ABC também comenta sobre a relevância para o país de programas de incentivo à ciência e tecnologia entre os estudantes universitários, como o Ciência sem Fronteiras. E completa: “no resto do mundo, se fala que educação e ciência são investimentos. No Brasil, a palavra do Governo é gasto”.
 
Primeira mulher a dirigir a Academia desde a fundação, em 1916, Helena Nader é enfática quando o assunto é a falta de envolvimento de meninas e adolescentes no campo científico: “Não dá pra a mulher ser uma grande cientista e ainda ter que tocar toda a família sozinha. A família tem que ser responsabilidade de dois. Já passou aquela época dos avós, bisavós. Hoje, a mulher é parte integral da sociedade”.
 
Data da última modificação: 13/05/2022, 11:45