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Quarteto Sopro Brasil se apresenta no projeto Relicários em Olinda domingo (16)

A maioria dos artistas do projeto são professores, alunos e ex-alunos do Departamento de Música

No domingo (16), às 16h, o projeto “Relicários: memória do som” trará o Quarteto Sopro Brasil para o Museu de Arte Sacra de Pernambuco (Rua Bispo Coutinho, Carmo, Olinda). A iniciativa da série de 16 concertos é incentivada pelo Funcultura, Fundarpe e Secretaria de Cultura do Estado de Pernambuco e os ingressos custam R$ 2 (meia a R$ 1) com renda revertida para o Lar Fabiano de Cristo. A maioria dos artistas do projeto são professores, alunos e ex-alunos do Departamento de Música da UFPE.

Foto: Divulgação

Grupo vai apresentar obras de compositores brasileiros

Para esta apresentação, o grupo promete trazer um pouco dos ares do Brasil dos anos 40 aos 70, estilizados por obras de importantes compositores do nacionalismo musical, como José Vieira Brandão, Ernst Mahle, José Siqueira, Francisco Mignone e Nestor de Holanda Cavalcanti. O programa conta ainda com uma peça composta em 2011 pelo petropolitano Ernani Aguiar.

As diversas formações instrumentais e estilos musicais que serão escutadas neste concerto transitam entre o flerte com a música popular brasileira e o apuro das técnicas composicionais do século XX, evocando assim uma vasta paleta de atmosferas, entre o urbano e o rural, o erudito e o popular, o “sério” e o “descontraído”. O Quarteto Sopro Brasil é formado por Felícia Coelho (flauta), Artur Ortenblad (oboé), Gueber Santos (clarineta) e Valdir Caires (fagote).

RELICÁRIOS - A ideia da série de concertos é apresentar um conceito de “museu vivo do som”. Da mesma forma que um relicário guarda objetos sagrados, a partitura preserva em si a música de diversas épocas e estilos. Durante os concertos os músicos trazem à vida o som guardado nessas partituras escritas no passado.

“Se por um lado nosso projeto apresenta a tradição da música clássica revelando a genialidade de compositores como Bach, Vivaldi ou Verdi ou os brasileiros Carlos Gomes, José Maurício Nunes Garcia, Guerra-Peixe, entre outros, ao mesmo tempo propõe a ideia de renovação pela possibilidade de transgressão na liberdade de novas experiências interpretativas”, explica a cravista Maria Aída Barroso, idealizadora e coordenadora do projeto, docente da UFPE.

“A criação de espaços e séries musicais que permitem o acesso gratuito da população a esta arte é fundamental para o aprimoramento do ser humano. A música é muito mais que um breve entretenimento, se revelando um estímulo à sensibilidade. Propomos esta série de concertos por acreditar profundamente nesse pensamento e na necessidade da divulgação desta arte se ampliar e chegar de forma mais intensa e eficaz ao público pernambucano”, completa.

Os concertos terão duração de uma hora e apresentarão peças para diferentes formações instrumentais, abrangendo as diversas famílias de instrumentos: cordas friccionadas, cordas percutidas, cordas pinçadas, sopros (madeiras e metais), voz, teclas e percussão. Todos os grupos e músicos foram selecionados por sua reconhecida atuação no meio cultural brasileiro, em trabalhos de performance, pesquisa interpretativa e/ou musicológica.

 

 

Data da última modificação: 12/09/2018, 16:26