A UFPE é parceira das campanhas Mãos Solidárias e Periferia Viva numa iniciativa que visa organizar brigadas de solidariedade nas comunidades, bem como demais ações voltadas para a garantia de direitos sociais. Com o programa “Mãos solidárias na comunidade: a Universidade na promoção de direitos no contexto da pandemia e pós pandemia”, são mobilizados, além dos docentes voluntários, 50 estudantes bolsistas das diferentes formações dos campi Recife – dos Centros de Ciências da Saúde (CCS), de Ciências Sociais e Aplicadas (CCSA), de Ciências Jurídicas (CCJ), de Educação (CE), de Artes e Comunicação (CAC), de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH) – e do Centro Acadêmico de Vitória (CAV).

Uma das frentes de atuação da Universidade, que conta com a coordenação da enfermeira-sanitarista e professora do Centro Acadêmico de Vitória (CAV) Ana Wládia Silva de Lima, é na formação de Agente Popular de Saúde – um curso de 20h com certificado conferido pela UFPE –, que formou cerca de 500 agentes em bairros como Peixinhos, Brasília Teimosa, Ibura e Várzea. 

Nas aulas, oferecidas em três módulos, os alunos recebem orientações técnicas de como lavar as mãos, uma das principais formas de combate ao coronavírus, e a construir uma rede de apoio. Uma das ferramentas utilizadas no programa é a cartilha “Agentes Populares de Saúde: ajudando minha comunidade no enfrentamento da pandemia de Covid-19”. 

A partir das brigadas, organizadas em territórios de grande vulnerabilidade social, econômica e sanitária, do campo e da cidade, a Universidade contribui na promoção do desenvolvimento de competências colaborativas para o trabalho em equipes interprofissionais, assim como no envolvimento de membros externos à comunidade acadêmica, como moradores das comunidades, docentes e estudantes de outras instituições de ensino, movimentos sociais, profissionais da área de saúde de outras áreas.

As medidas adotadas envolvem, entre outras, a organização e formação de agentes populares de saúde; de bancos populares de alimentos; formação de agentes populares de direitos para auxiliar o acesso ao Auxílio Emergencial; pesquisa das condições sociais da comunidade; construção de hortas comunitárias agroecológicas e farmácias vivas; organização de grupos de economia solidária como organização de costureiras para confecção de máscaras; desenvolver estratégias de comunicação popular (Bicicleta da Saúde) e fomentar a luta por direitos a moradia digna, saneamento, água potável, gás de cozinha.