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Dr. Olegário Pinto - Advogado, Engenheiro, Professor, Militar e Político Brasileiro.

Foto do Dr. Olegário Pinto – Fonte: Illustração Brasileira (RJ)

Há 164 anos nascia Olegário Herculano da Silveira Pinto, mais conhecido como Olegário Pinto, foi um advogado, engenheiro, professor, militar e político brasileiro.

Olegário Herculano da Silveira Pinto, nasceu na cidade de Goiás, em dia 16 de março de 1857, filho do Capitão João José da Silveira Pinto e de Josefa Joaquina da Silveira Pinto. 

Fez seus estudo preparatórios no Liceu de Goiás. Formou-se em engenharia pela Escola Politécnica em 1883. Ingressou no Curso Jurídico na Faculdade de Direito do Recife, após ter sido aprovado nos exames preparatórios. Obteve o grau de bacharel pela Faculdade de Direito do Recife em 28 de outubro de 1890 e foi aprovado Plenamente.


Em 1875 matriculou-se na Escola Militar da Praia Vermelha, no Rio de Janeiro, onde fez os cursos das armas de cavalaria, infantaria e artilharia. Foi promovido a alferes tenente e capitão por estudos. Reformou-se em 1891. 

Exerceu as seguintes comissões: 

Professor da Escola militar do Ceará, quando diretores os generais Medeiros Mallet e Galvão de Queiroz. 

Inspetor de 1ª Classe em comissão da Repartição do Telégrafos, construir as linhas telegráficas do Piauí, de Campo Maior a Periqueri. 

Secretário do Comando das armas de Pernambuco, quando comandante o general Almeida Barreto. 

Ajudante da Inspetoria das Estradas de Ferro, sendo inspetor o Dr. Chrockatt de Sá, tendo servido algum tempo como inspetor interino.

Engenheiro fiscal das Estadas de Ferro de Petrópolis, de Catalão a Palmas, de Paranaguá a Curitiba e rames e diretor e engenheiro chefe da Estrada de Ferro Central de Pernambuco. 

Coronel Comandante de uma Brigada de Guarda Nacional.

Representando o Estado de Goias fez parte do Congresso de Geografia e do Congresso Nacional de Estradas de Rodagem e foi membro da Comissão de limites de goiais com Minas Gerais.

Em 1912 foi eleito deputado federal (1912-1915) por Goiás, mas renunciou após um ano de mandato por ter sido eleito presidente do estado (1913-1917), cargo que assumiu em 3 de agosto de 1913. Durante seu governo, apoiou e patrocinou Bento de Godói, prefeito da vila de Caldas Novas, para que obtivesse concessão para a construção de uma ponte sobre o rio Corumbá, que permitiria o escoamento da produção e faria a ligação da região com a capital. Por enfermo, deixou o governo do estado de Goiás em 6 de julho de 1914, sendo substituído pelo primeiro vice-presidente Salatiel Simões de Lima. 

Em 1918, voltou a se eleger deputado federal por Goiás. Deixou a Câmara dos Deputados em 1921, após ter sido eleito senador em setembro. No Senado, continuou a lutar pelo avanço da ferrovia em território goiano, a fim de que o aprimoramento dos transportes rompesse o isolamento que limitava as possibilidades de crescimento do estado. 

Em janeiro de 1924 deixou o Senado, e em fevereiro seguinte foi novamente eleito deputado federal, na legenda do Partido Democrata. Nas eleições de outubro de 1926 reelegeu-se senador, mas, com a vitória da Revolução de 1930, e a extinção de todos os órgãos legislativos do país, perdeu o mandato. 

Colaborou em diversos jornais de Goiais, do Recife e da Capital Federal, com artigos para as revistas Brasil Central, que teve um único número em abril de 1891, e Informação Goiana (sendo um dos fundadores), que circulou de 1917 a 1935, ambas publicadas no Rio de Janeiro com o objetivo de divulgar as possibilidades econômicas de Goiás. 

Publicou um volume contendo os discursos que pronunciou na Câmara dos Deputados, pela sua habilidade política adquiriu o apelido de “submarino parlamentar”

Foi o patrono da cadeira nº 18 da Academia Goiana de Letras.

Faleceu no Rio de Janeiro, no dia 12 de agosto de 1929 – às 23 horas, em sua residência, a rua do Riachuelo nº 126, vitimado por um colapso cardíaco.

Fontes consultadas:

>> Biblioteca Nacional digital Brasil -  Illustração Brasileira (RJ) - O Congresso Nacional no ano do Centenário - 1922

>> Biblioteca Nacional digital Brasil -  Almanach Eu Sei Tudo (RJ) - 1922 a 1958 - página 170 - 

>> Biblioteca Nacional digital Brasil -  O Paiz (RJ) - 1920 a 1929 - 12 e 13 de agosto de 1929 

>> Biblioteca Nacional digital Brasil -  Voz do Povo (GO) – 16 de agosto de 1929 

>> Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil - primeira-republica  

>> Livro de Registro de diplomas de Doutores 1881 - 1894 - Acervo do Arquivo da FDR   

>> Lista geral dos bacharéis e doutores que tem obtido o respectivo grau na Faculdade de Direito do Recife, desde a sua fundação em Olinda, no ano de 1828, até o ano de 1931 – Acervo do Arquivo da FDR 

>> Lista geral dos estudantes matriculados na Faculdade de Direito do Recife 1881 - 1887 – Acervo do Arquivo da FDR

>> Senado Federal  - Olegário Pinto
 

Data da última modificação: 16/03/2021, 08:16