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José Américo de Almeida - um dos mais notáveis paraibanos do século XX

Fotografia de José Américo de Almeida. Fonte: Academia Brasileira de Letras 
 

José Américo de Almeida nasceu no engenho Olho d'Água, município de Areia, Paraíba, no dia 10 de janeiro de 1887, pertencente a uma família com influência na política da região. Filho de Inácio Augusto de Almeida e de Josefa Leopoldina Leal de Almeida aos nove anos, com a morte do pai, foi entregue aos cuidados do tio o padre Odilon Benvindo.

Com 17 anos mudou-se para o Recife, onde ingressou no Curso Jurídico na Faculdade de Direito do Recife em 1904, após ter sido aprovado nos exames preparatórios. Obteve o grau de bacharel pela Faculdade de Direito do Recife em 1908, aos 21 anos. 

 

Escritor, político, ministro da Aviação e Obras Públicas no Governo Getúlio Vargas, eleito governador da Paraíba em 1950, candidato à Presidência da República em 1937, secretário do Governo estadual. É patrono do Ministério Público do Estado da Paraíba. 

Destacou-se na Literatura Brasileira como autor de A Bagaceira (1928), obra-prima do romance regionalista moderno. Sua obra literária é composta por dezessete títulos, além de ensaios, crônicas, memórias e poesias.  

Quinto ocupante da Cadeira 38, eleito em 27 de outubro de 1966, na sucessão de Maurício de Medeiros e recebido pelo Acadêmico Alceu Amoroso Lima em 28 de junho de 1967. Recebeu o Acadêmico João Cabral de Melo Neto. 

Foi homenageado pela União Brasileira de Escritores, em 1976, com título deO Intelectual do Ano, recebendo o troféu Joça Pato.

Obras: Reflexões de uma cabra (1922); A Paraíba e seus problemas (1923); A bagaceira (1928); Ministério da Viação no Governo Provisório(1933); O ciclo revolucionário do Ministério da Viação; O boqueirão; Coiteiros (1935); As secas do Nordeste (1953); Ocasos de sangue: crônicas (1954; Sem me rir, sem chorar(1957); Discursos do seu tempo (1964); A palavra e o tempo (1965); Ad imortalitatem(discurso de posse na ABL, 1967); O ano do nego(1968); Graça Aranha, o doutrinador: ensaio (1968); Eu e eles (1970); Quarto minguante: poesia (1975); Antes que me esqueça (1976).

Morreu no dia 10 de março de 1980, em João Pessoa, capital da Paraíba. Após da sua morte, a casa em que vivia foi transformada em museu, guardando as mesmas características de quando nela residia. O Museu José Américo de Almeida faz parte da Fundação José Américo, órgão cultural mantido pelo Governo da Paraíba. 

Fontes consultadas:

>> Academia Brasileira de Letras. Membros. Biografia - José Américo de Almeida

» Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil  Biografias: José Américo de Almeida.  
»  Fundação Casa de José Américo 
>>Lista geral dos estudantes matriculados na Faculdade de Direito do Recife  – Acervo do Arquivo da FDR
>> Lista geral dos bacharéis e doutores que tem obtido o respectivo grau na Faculdade de Direito do Recife, desde a sua fundação em Olinda, no ano de 1828, até o ano de 1931 – Acervo do Arquivo da FDR
»Pesquisa Escolar Online, Fundação Joaquim Nabuco, Recife. José Américo de Almeida 

Data da última modificação: 26/02/2021, 21:52