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VI edição do Sabio debate o tema “Saúde, Mudanças Climáticas e Gestão das Águas”

Evento ocorre no auditório da Adufepe

O Simpósio de Inovação em Engenharia Biomédica (Sabio) chegou à 6ª edição. O evento, iniciado ontem (7) e que vai até hoje (8), conta com a colaboração e parceria da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Universidade de Pernambuco (UPE), Universidade de São Paulo (USP), University College London, da Inglaterra, do Mewar Project e de diversos integrantes do grupo de pesquisa em Computação Biomédica. Nesta etapa, o tema principal será “Saúde, Mudanças Climáticas e Gestão das Águas”. O reitor da UFPE, Alfredo Gomes, esteve presente no primeiro dia do evento, ao lado de gestores de outras universidades e centros de pesquisa.

Focada na interação com o meio ambiente e buscando apresentar técnicas, produtos e serviços viáveis e de alta relevância para contribuir positivamente em vários âmbitos da sociedade, o simpósio, que ocorre no Auditório Paulos Rosas, na Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe), contou, no primeiro dia, com a presença do professor e coordenador de Inovação da Universidade de Pernambuco Djalma Guimarães; do diretor da Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Juliano Iyoda; do coordenador-geral do Sabio 2022 e chefe do Departamento de Engenharia Biomédica, Wellington Pinheiro, do professor e coordenador do curso de graduação em Engenharia Biomédica, Ricardo Yara; e do professor e coordenador do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica da UFPE, Ricardo Emmanuel de Souza.

Fotos: Anthony Santana

Reitor e pesquisadores destacam importância do cuidado com o meio ambiente

Wellington Pinheiro abriu as atividades destacando a proatividade da também docente Cristine Gusmão, que, junto a um grupo de pesquisa formado por ela, idealizou o simpósio. Citou, também, o período turbulento atravessado pelo mundo com a pandemia de covid-19. “Costumo dizer que a Engenharia Biomédica é uma área que é uma ‘cola’, é um meio para a integração das outras áreas. E é através desse evento que nós temos a oportunidade de construir diversos laços importantes com áreas diferentes e exercer nossa vocação para promover a inovação da tecnologia em saúde”, completou, ao reafirmar a relevância de encontros como o Sabio.

Ricardo Emmanuel falou sobre a reformulação que o Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica atravessa, incluindo uma mudança na coordenação e administração, e comemorou a adesão de novos recursos advindos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que ajudarão na criação e manutenção de novas bolsas e na ajuda de custo. Ricardo Yara ressaltou a importância do evento dizendo que “não há como ter saúde ou qualidade de vida sem a interação com o meio ambiente” e externou as altas expectativas para os diálogos. 

Juliano Iyoda falou sobre o eixo principal do simpósio. “Esse tema é extremamente importante, estratégico e fundamental para qualidade de vida das pessoas e até mesmo para a sobrevivência do próprio planeta”, disse. Ao falar sobre o momento de considerável descrédito que boa parte da comunidade científica passa, citou a descrença na ciência que vinha se acentuando antes mesmo da pandemia e que a temática das mudanças climáticas, em pauta e motivo de preocupação há vários anos, já sofria com o negacionismo desde o início. “A gente agora tem que voltar a tratar desse assunto e levar mais credibilidade da ciência de volta à população”, completou. Djalma Guimarães, da UPE, também comentou sobre os ataques infundados aos preceitos científicos e agradeceu aos estudantes e docentes pela organização do evento.

O reitor Alfredo Gomes salientou a pertinência do encontro para a sociedade. “É uma agenda [a temática principal] extremamente conectada com o que acontece no mundo. É combater a destruição do meio ambiente e das riquezas naturais e fazer a gestão desse patrimônio de uma maneira mais coerente e com a promoção da saúde e qualidade de vida para a população. É um evento de extrema importância e pertinência e de grande atualidade. A Universidade deve promover mais eventos que abordem temas interdisciplinares, como esse que ocorre no Departamento de Engenharia Biomédica”, destacou. Durante o discurso à mesa, o reitor enfatizou dois pontos que, segundo ele, são um grande avanço para a universidade no geral. A criação de um fundo de pesquisa e inovação, uma das novidades, tem como finalidade combater as discrepâncias na área de pesquisa que existem entre os centros da UFPE. Essa medida vai funcionar como uma nova maneira de redistribuir e equalizar os recursos entre todas as partes da universidade.

O segundo ponto trazido por Alfredo é relacionado à reforma da resolução que regulamenta a atuação docente na UFPE. Ele disse que a resolução anterior, datada de 1988, não acompanhava a modernização da Universidade e que, com a mudança, haverá uma importante atualização na forma de atuação profissional e uma paridade entre âmbitos do ensino, extensão e pesquisa, eixos fundamentais no funcionamento da UFPE.

Data da última modificação: 09/11/2022, 11:45