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Laberer/UFPE tem projeto aprovado para promover formação continuada para professores e oficinas de dança em unidades da Funase

Primeiro encontro ocorrerá no dia 4 de setembro, no Epcrer, na BC da UFPE

O Laboratório de Educação das Relações Étnico-Raciais (Laberer) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) teve seu projeto intitulado “Juventudes e corpos periféricos: fortalecendo a identidade étnico-racial através da dança” aprovado no Edital de Fomento de Formação Cultural e Direitos Humanos da Lei Paulo Gustavo/PE. A iniciativa visa promover formação continuada para professores e oficinas de dança em unidades da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), órgão vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ) de Pernambuco, sendo responsável pelo atendimento dos adolescentes sob medida socioeducativa de restrição e/ou privação de liberdade.

A primeira ação do projeto será a oficina de formação continuada para professores e demais interessados, com o tema “Sistema de Garantia de Direitos de Crianças e Adolescentes e o Atendimento Socioeducativo em Pernambuco”. As sessões serão conduzidas por Wanesca Viana e Euclides Ferreira, em um formato híbrido. O primeiro encontro ocorrerá presencialmente no Espaço de Pesquisa e Cultura das Relações Étnico-Raciais (Epcrer), localizado no 2° andar da Biblioteca Central (BC) da UFPE, no dia 4 de setembro, às 19h. Os dois encontros subsequentes serão realizados on-line, nos dias 16 e 18 de setembro, também às 19h. As inscrições podem ser feitas através do link disponível na bio do Instagram do Laberer (@labererufpe).  

Além das oficinas de formação, o projeto prevê, para o mês de outubro, a realização de oficinas de “dança e direitos humanos” em duas unidades de atendimento socioeducativo da Funase, localizadas na Região Metropolitana do Recife (RMR). Elas têm como objetivo fortalecer a identidade étnico-racial de jovens atendidos por essas unidades, utilizando a dança como ferramenta de expressão e empoderamento.

A produtora-executiva e coordenadora pedagógica do projeto, Elizama Messias, destaca a importância da iniciativa: “Projetos como este podem fazer toda a diferença na vida de pessoas atendidas nessas unidades e, além disso, consolidam um dos princípios da universidade pública que é a extensão”.

O projeto foi contemplado pelo edital da Lei Paulo Gustavo, que conta com apoio financeiro do Governo do Estado de Pernambuco, através da Secretaria de Cultura, e é direcionado pelo Ministério da Cultura, do Governo Federal.

Data da última modificação: 28/08/2024, 14:02