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Gestores públicos conhecem resultado de pesquisa da UFPE sobre covid-19 nos esgotos

Encontro contou com a participação de secretários da Prefeitura do Recife, além de representantes da Compesa, da CPRH e do Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami (Lika) da UFPE

Com o propósito de compartilhar uma ferramenta epidemiológica importante, que pode contribuir com a tomada de decisão nos aspectos da pandemia da covid-19 na cidade do Recife, a coordenação de Parcerias da Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação da UFPE promoveu, no último dia 22, uma reunião virtual para apresentação dos resultados do projeto de “Monitoramento das águas urbanas como ferramenta de vigilância epidemiológica para detecção, controle e proteção da Covid-19 e outras infecções virais”, desenvolvido por Pesquisadores do Laboratório de Saneamento Ambiental (LSA) da UFPE.

No encontro, que contou com a participação de secretários da Prefeitura do Recife, além de representantes da Compesa, da CPRH e do Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami (Lika) da UFPE, os pesquisadores reportaram que “o estudo apontou, com uma ou duas semanas de antecedência, a ocorrência de possíveis altas de carga viral que circula nessas vias de esgotamento da cidade do Recife, o que possibilita ações prévias por parte do governo”, e que “existe a possibilidade do estudo ser realizado para outros agentes infecciosos, como o zika vírus, dengue, chicungunha, drogas lícitas e ilícitas, dentre outros”.

Segundo Sávia Gavazza, que responde pela coordenação das parcerias na Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação (Propesqi) da UFPE, a expectativa é que os gestores públicos compreendam a importância de apoiar a continuidade das pesquisas, como meio de combate à pandemia. O estudo resulta de Acordo de Cooperação Técnica entre a UFPE, a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) e a BRK Ambiental Região Metropolitana do Recife/Goiana SPE S/A, com financiamento por parte da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), via Instituto Nacional ETEs Sustáveis, e da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe).

Data da última modificação: 29/11/2021, 17:51