Foi realizado, na tarde de hoje (1°), de forma remota, o I Seminário Anual do Programa de Mestrado e Doutorado Acadêmico para Inovação (MAI/DAI) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A atividade é voltada para a apresentação do andamento das pesquisas realizadas no programa, relativas à Chamada 12/2020 do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Chamada (CNPq).

Participam do evento quatro empresas parceiras, que estão financiando oito projetos juntamente com o CNPq: Compesa, Tempest, Ameciclo e Porto Digital. O montante investido pelo CNPq foi de R$ 1.279.585 que, somados aos R$ 250 mil de contrapartida das empresas e às bolsas concedidas também pela Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe), totalizam mais de R$ 1,5 milhão.

O programa, que será implantado em três fases, até 2024, visa fortalecer a pesquisa, o empreendedorismo e a inovação nas Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação (ICTs), por meio do envolvimento de estudantes de graduação e pós-graduação em projetos de interesse do setor empresarial. A atividade de hoje conta com apresentação do andamento dos projetos, considerações das empresas e análise de avaliador externo.

“Esperamos que esse programa sirva para fomentar parcerias estáveis, frutíferas e de longo prazo”, afirmou o professor Pedro Carelli, coordenador geral do MAI/DAI e pró-reitor de Pesquisa e Inovação (Propesqi). Para ele, o programa é importante para gerar soluções e formar capital humano. O coordenador agradeceu a confiança e parceria de todas as empresas participantes.

A líder do Núcleo de Apoio à Gestão da Inovação da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), Nathália Bandeira, falou em nome das empresas parceiras. “Este é um momento muito enriquecedor. Estamos de portas abertas para dar continuidade em outros projetos e editais”, disse, lembrando que a Compesa está com cinco convênios com a Universidade em diferentes áreas.

O diretor de Inovação e Empreendedorismo da Propesqi, Roberto Guerra, afirmou que o programa é um marco importante no intercâmbio entre as atividades de pesquisa e inovação na Universidade. “É muito salutar vermos o desenvolvimento de capital humano atrelado ao desenvolvimento do Estado”, disse, ressaltando ainda o fortalecimento de uma cultura de inovação na UFPE e a colaboração para a melhoria de processos e produtos.

Para o assessor de Inovação e Captação de Projetos da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da UFPE (Fade UFPE), Arlindo Teixeira, o MAI/DAI é importante por colaborar com a formulação de políticas públicas envolvendo tecnologia, ciência e inovação, além de contribuir com a aplicação do conhecimento gerado na universidade para impactar a sociedade.

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