Trezentas e oito pessoas inscritas, 156 trabalhos científicos avaliados, 54 convidados (palestrantes, mediadores e avaliadores), além de inumeráveis informações, conhecimentos e saberes compartilhados. Esses são alguns dos resultados atingidos pelo I Congresso Internacional em Saúde do Hospital das Clínicas da UFPE/Ebserh (Consaúde), evento on-line realizado de 22 de novembro a 2 deste mês, em parceria com o Centro de Ciências da Saúde (CCS) e com o Centro de Ciências Médicas (CCM) da UFPE. O HC é unidade vinculada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

“Encerramos o Consaúde com o sentimento de dever cumprido. Conseguimos esse despertar para o tema da interprofissionalidade e, a partir daí, surgirão novas iniciativas para integrar cada vez mais as equipes. A interprofissionalidadde é uma prioridade, assim como a inovação, que é o ‘sair da caixa’ para ir atrás de soluções para os problemas”, explica a presidente do Consaúde e gerente de Ensino e Pesquisa do HC, Claudia Marques.

O evento teve como eixos centrais a Interprofissionalidade e a Inovação. O primeiro conceito ainda pouco debatido no dia a dia da academia pode ser entendido como uma relação interdependente dentro do ambiente de trabalho, o que exige a colaboração entre os agentes desse ambiente em busca de um objetivo em comum. Já a Inovação em saúde parte da necessidade de criação de fóruns que gerem ideias na assistência, gestão, educação e pesquisa em saúde que, por sua vez, vão criar projetos para a solução de problemas.

O Consaúde contou com uma série de palestras, conferências, mesas-redondas, apresentações de trabalhos e duas oficinas que apresentaram o Desafio da Inovação em suas mais diversas etapas. “Esse aprendizado que tivemos durante o Congresso foi fundamental e vai gerar, com certeza, muitos frutos. O espírito do Consaúde foi o de quebrar barreiras culturais e estimular um novo olhar para o ensino, a pesquisa, a gestão e a atenção à saúde. A inovação chama a interprofissionalidade junto, porque o espírito inovador traz consigo essa mistura de saberes, de cabeças, de olhares e de pensamentos diferentes”, completa a diretora científica do Consaúde e chefe do Setor de Gestão da Pesquisa e da Inovação Tecnológica em Saúde, Raquel Kelner.